Minha relação com as modernas redes sociais online sempre foi de amor e ódio. Pouco depois de seu lançamento, fui convidado pro Orkut por um conhecido (sim, era assim no princípio!) em meados de 2004 e mantive a mesma conta até inícios de 2007. Excetuando MSN, ICQ, Bate-Papo do UOL e toda essa experiência de “tiozão gen-Y” (rs), aquela foi minha primeira conta no que seria o germe de todo o lixo tipo Facebook, Instagram, Twitter/Équis etc... Depois, como de praxe (e quando convites internos já não eram mais necessários), fiz, desfiz e refiz vários perfis no “turco”, e naturalmente também me atolei no brinquedinho do Zuque até o pescoço. Curiosamente, nunca fui um usuário assíduo do pássaro azul, enquanto no Insta eu só entraria bem tarde, por volta de 2018-19.
O velho Pan-Eslavo Brasil no YouTube (que, no fim dos fins, também virou uma rede social, se excetuarmos a curta e trágica experiência do Google+, lembra?) todo mundo aqui conhece, mas o que poucos conhecem foi a interatividade desta página e do finado canal com as redes sociais tradicionais. Até 2015, quando eu usava mais ativamente o Facebook e o Google+, eu fazia propaganda do canal, sobretudo, e mais raramente do que então eu chamava de blog (e que era um apêndice secundário do primeiro), diretamente em comunidades ou grupos dos assuntos que me interessavam e em páginas que permitiam postagens de visitantes. Era tosco mesmo: uma vez por mês, pelo menos, se cada espaço permitia, eu postava uma mensagem explicando do que se tratava e chamando pra visitar e se inscrever, acompanhada do link. Foi assim que formei o que posso chamar de “massa crítica” de meu público, além de vários “amigos virtuais”!
Durante um breve período na segunda metade de 2014, mantive uma página (no formato tradicional) no Facebook dedicada ao Pan-Eslavo Brasil, e mesmo sem a impulsionar com pagamento, consegui a proeza de ter mais inscritos que o próprio canal na época: se ainda no início de 2015 os “eslovers” giravam em torno dos 1 350, a página já tinha passado dos mais de 2 mil seguidores! Não sei muito bem por que razão, resolvi apagar a página: foi meio burrice, porque só ia deletar meu perfil no Facebook (o primeiro, que tinha desde 2009) em julho de 2015, e se a tivesse deixado, o número de seguidores ia ter disparado, já que o “Leviatã Azul” tava então no auge da moda. Porém, a lua-de-mel acabou por aí: a partir de agosto de 2015, joguei mais peso no incremento do canal, o que deu certo, pois por volta de junho de 2016 eu tinha uns 2,6 mil inscritos; em junho de 2018, com a “onda da Copa”, atingi a marca simbólica dos 10 mil; e em agosto de 2021, quando o Pan-Eslavo Brasil foi “suicidado”, já tinha mais de 42 mil. Esses números devem ser imprecisos, pois estou lembrando de cabeça, mas segue o último print que tirei do canal com meu celular:

Em outros momentos, entre 2016 e (talvez) 2020, cheguei a ter perfis fake no Facebook e a refazer as páginas pro Pan-Eslavo Brasil, mas sem obter o mesmo alcance e sempre perdendo rápido a paciência e apagando tudo. A mesma coisa no Instagram e no WhatsApp (grupo e canal), nos quais já pensei até em fazer grandes backups dos vídeos antigos. Mas eu nunca tinha ânimo pra ficar alimentando os feeds e tirando o tempo que podia usar pra outras coisas: incremento da própria página (quando o canal já tinha sumido), redação das teses de mestrado e doutorado, busca de um emprego, estudos de idiomas etc. Uma exceção foi o famoso grupo do Pan-Eslavo Brasil no WhatsApp, que mantive de outubro de 2018 até fins de 2020, que era muito mais um “clube de fãs” onde fiz amigos mantidos até hoje do que propriamente um precursor dos atuais canais. Dado o nível de toxina a que chegaram a convivência e os debates políticos, eu mesmo desisti dele...
Pra piorar, quando perdi o canal, achei inútil manter aquela conta do Google e decidi transferir meus dois blogs (este e o Materialismo.net) pra conta atual, que já tinha desde 2016 e cujo Gmail virou o meu padrão atual. Resultou que perdi a contagem de visualizações e, pior, meus inscritos, que já eram mais de 70! (Outros tempos, né...) A transferência deu um baita trabalho, mas já tava toda concluída em junho de 2022, e sequer tava pensando em restaurar qualquer mídia pra divulgação.
Dado que muito do material já é “crácico”, com procura contínua, e que em março de 2024 meu nome foi um pouco impulsionado devido à publicação da tradução (feita na segunda metade de 2018!) dos Robôs Universais de Rossum, mantive um crescimento orgânico e cada vez maior, incrementado pela decisão de programar conteúdo pra todos os dias. Mais um êxito: quando apaguei a antiga conta do Google, a página já tinha totalizado mais de 900 mil visualizações únicas (lembre-se que meu foco era o YouTube), e em menos de três anos da nova “casa”, já recuperei mais de 786 mil! (Quantas são de bots, caso existam, não faço ideia...) Por milagre, também apareceram aqui alguns seguidores novos, cerca de 18: embora estivessem listados 20 quando apareceu esta publicação, um deles parece ter desativado o perfil e outra é minha mãe, que eu mesmo coloquei, rs. Recentemente, também decidi abrir os comentários, algo a que eu tinha me recusado desde o início, e fiquei feliz em receber uns retornos bem legais de visitantes!
Quanto mais antigo um perfil em rede social, mais facilmente ele pode ser impulsionado, sem muito esforço. Quanto mais avançamos no tempo, mais difícil é “bombar” a partir do zero e sem precisar de dinheiro ou da estratégia de marketing correta... Meu erro, sem dúvida, foi ficar apagando perfis, canais (WhatsApp e Telegram) e páginas e ter interrompido seu crescimento orgânico. Hoje, porém, não me arrependo, pois as mídias atuais exigem algum tempo pra ser mantidas, atraem muita comunicação negativa e desviam o tempo que pode ser usado pra simplesmente ir produzindo cada vez mais material, cujo incremento pode servir por si só de algoritmo e cuja variedade pode aumentar a quantidade de interessados. (Isso porque sequer faço ideia de como meu trabalho repercute dentro dessas mídias, por meio de ações individuais!)
Depois de muita tentativa e erro, neste momento de minha vida me preocupo apenas com a manutenção ininterrupta do fluxo e a busca por alguma atividade fixa na diplomacia, na tradução, na docência ou na autopublicação. Porém, decidi manter algumas brechas e usar meios “convencionais” de forma criativa: se, por um lado, decidi apagar meu Linktree pessoal (e todos os similares em outros serviços!) com as principais produções da vida, por outro lado, se você ainda não notou, elas podem ser consultadas na coluna da direita, ao lado, rs. Curiosamente, o Blogger também tem recursos que hoje, com o engodo das redes tradicionais, parecem ter sido esquecidos: você também pode ser comunicar direto comigo por uma caixinha de mensagens ao lado (que moderníssimo!) e, de quebra, deixar seu e-mail pra que você receba atualizações diretamente na caixa de entrada. (Sim, esse recurso de cadastro existe e está escondido no meio do painel de configurações!)
Finalmente, não pude resistir completamente às “tentações da modernidade” (que velho!) e decidi segurar o handle com meu nome e sobrenome no YouTube, antes que eu não o consiga de novo (já tinha apagado alguns projetos de canal) ou que alguém “mo tome”. Ocorre que o YouTube se tornou uma das “redes sociais” mais utilizadas no mundo, pau a pau com o Facebook e o Instagram, e como já domino bem suas manhas, posso o usar ao invés do Insta ou do TikTok, por exemplo, pra fazer vídeos curtos. Além disso, como alguém já tinha notado na época do Pan-Eslavo Brasil, e como o Paulo Kogos pelo menos fazia então, quando tinha sido expulso da “plataforma de microblogs”, nada impede que a aba Comunidade seja usada como se fosse um Twitter, caso você tenha menos seguidores em outras redes! Por fim, embora o nome do canal esteja como “Aprenda idiomas” (mude a língua do site e veja a mágica acontecer...), a possibilidade de eu fazer vídeos monetizados em massa pro aprendizado autodidata ainda é remota, por estar focado em outras atividades. Tá, eu sei, você ia adorar, mas ainda pode levar um tempo...
Os outros contatos que apresentei também ao lado como “os únicos reais” só servem pra comunicação direta, e não pra inscrição e/ou recebimento de atualizações, o que inclui outros perfis listados no YouTube, mas não aqui. Portanto, se você preferir este aos outros meios avançadíssimos que ofereci (além do melhor de todos, que é simplesmente entrar na página todo dia!), por favor se inscreva em meu novo canal, em que as atualizações saem exatamente no momento da publicação principal, e sinta-se à vontade pra comentar e repostar. Afinal, até segunda ordem, por enquanto “Esse é meu Twitter” apenas, e não se preocupe, pois não pretendo o apagar tão cedo, rs:

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