Viralizou esta semana um momento de descontração em que Donald Trump, acompanhado da esposa Melania, e Barack Obama, desacompanhado de Michelle, em pleno funeral do ex-presidente Jimmy Carter na Catedral Nacional de Washington, parecem rir da própria conversa antes da chegada do “corpo do Benito”. Na transmissão feita pela emissora de política C-SPAN, também é possível acompanhar os constrangedores momentos do encontro cara a cara de figuras que parecem se odiar, como Joe e Jill Biden, Bill e Hillary Clinton, George e Laura Bush, a atual vice-presidente Kamala Harris e seu marido e os ex-vices Mike Pence e Al Gore (de Bush, pra quem não se lembra) com suas respectivas bruacas. Realmente, foi uma conjunção astral raríssima, não vista nem nos 20 anos do Onze de Setembro!
Curiosamente, Trump e Pence se cumprimentam, mesmo depois da turba do Seis de Janeiro ter pedido o enforcamento de Mike em 2021. Kamala nem quer saber de olhar pra Donald, e num certo momento em que seus olhares sem querer se cruzam, nem parecem se conhecer. Não sei por quê, os Clinton também sequer olham pro Ronald Golias do Texas, um dos maiores criminosos de guerra ainda em circulação. Em artigo escrito por uma tal Rhianna Benson, ela menciona o leitor labial forense Jeremy Freeman, que teria decifrado em parte o estranho diálogo (os dois ex não se dão exatamente mal) pro New York Post. Abaixo está minha tradução da parte pertinente, com algumas notas adicionais.
Realmente, dada a seriedade do evento, e mesmo que o caixão ainda não tivesse chegado, ficou feio pros dois conversarem às risadinhas ante as câmeras de uma rede nacional. Mas pessoalmente, eu interpretaria que Trump estava contando pra Obama (que nunca ligou muito pras carnificinas de Putin e de al-Asad) seu mais novo plano pra despedaçar a Ucrânia. Melania, que já passa vergonha tendo de aguentar marido velho sem noção, parece olhar brava e logo depois virar a cara: deve ter se lembrado de como foi “despedaçado” seu país natal, a Iugoslávia!
Quanto ao antigo garanhão tarado Bill Clinton, tenho duas interpretações. Uma podia ser a legenda de um meme zoomer pro Teco-Teco: “Eis que caiu matriz no ENEM, mas você não estudou”. (Confesso, foi meu caso pessoal quando prestei a Unicamp, rs!) E a segunda, é que o idoso há algumas semanas internado com “febre” deve estar literalmente tremendo de medo de ser o próximo, o que também explicaria a fuça nada hillary da Hilária. Deixo abertas outras explicações aos especialistas!
Será que pelo menos serviram um cafezim?...
Falando ao New York Post, Freeman começou observando que a dupla provavelmente estava discutindo acordos internacionais.
Ele acredita que o presidente eleito Trump avisou Obama que eles deveriam “encontrar um lugar tranquilo” pra discutir o “assunto de importância” mais tarde durante o dia, longe das centenas de câmeras voltadas pra eles.
Freeman acrescenta que, em um ponto, parece que Trump se inclina pra Obama e lhe diz: “Eu saí disso. São as condições. Você consegue imaginar isso?”.
Seria essa uma referência ao acordo nuclear de Obama com o Irã de 2015, do qual Trump notoriamente se retirou? Ou ao Acordo Climático de Paris de 2016 que ele rejeitou durante seu primeiro mandato como presidente?
Ainda não está claro; no entanto, Freeman diz que Obama então ri, enquanto Trump é visto dizendo a ele: “E depois, eu vou [I will]”.
A câmera de TV então cortou a dupla, que estava sentada entre a ex-primeira-dama Laura Bush e a esposa de Trump, Melania, de 54 anos, antes de retornar a eles.
Então, Trump aparentemente diz a Obama, “Me chame no foy depois, sim”, uma possível referência ao átrio [foyer; na arquitetura técnica, seria o espaço chamado “narthex”] da Catedral Nacional, onde foi realizada a celebração.
Freeman acredita que Obama diz algo como “Você pode apenas...” e “Deve ser bom”.
Ele diz que Trump então responde: “Não posso falar, temos que encontrar um lugar tranquilo alguma hora. É uma questão de importância e precisamos fazer isso lá fora pra que possamos lidar com isso, certamente, hoje”.
Obama então acena, antes de dizer a Trump “Escute, é um porre [chore], um porre”, cujo contexto Freeman não consegue determinar.
No entanto, Trump supostamente responde: “Sim, certo. Não consigo pensar em nada que seja um porre”.
Por fim, mudando completamente de assunto: não sei se você se lembra desta cena, geralmente despercebida, do último episódio da série do Chaves em Acapulco, mas eu morria de rir quando passava no SBT. E ainda rio pra caramba, hahaha!
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