domingo, 9 de março de 2025

Guerra do bunézim no Intercâmbiostão


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Se você achou que depois da invasão genocida putinista à Ucrânia os restaurantes bananeiros iam deixar de servir estrogonofe, se enganou! Mas depois que o Tio Patinhas falou que queria anexar o Cana-dá (aham, e nóis vai anexar os “territórios historicamente brasileiros” da Guiana Francesa e da Cisplatina do Uruguai, e de quebra devolver o Acre pros bolivianos...) e transformar Justin Bieber no governador “Boa Ideia” 51, a sucessão de vergonhas alheias tem novamente rodado as redes sociais nos últimos dias.

O café “americano” (por que esse maldito nome?), por exemplo, tá sendo vendido no EUA do Norte como “canadiano”, ou seja, do nada começaram a falar a interlíngua da IALA... Mas o pior de tudo é que, assim como aconteceu umas semanas atrás no Fazendão (e, como tudo o que começa pelo Équis, flopou), a “guerra dos bunézim” chegou ao Intercâmbiostão. Até Ary Toledo entrou na moda e, direto do Inferno Além, nos mandou essa foto dizendo que não querem vender o país. A frase me lembra um rock nassionau dos anos 90, que eu vivia escutando no rádio e em que diziam que “Esse imóvel tá pra alugar”, em alusão a nossas dívidas com o FMI. Só uma lembrança, sem piada de impacto pra arrematar o parágrafo!

Esta publicação foi patrocinada por alguém que fez sucesso tendo a chance de ir e voltar beeeem antes da futura anexação:


Mas o que também achei engraçado nessa semana geopolítica revolucionária foi o encontro de Carnaval no Salão Anal entre os dois chefdistado que não preciso apresentar. Mais exatamente, a miniatura que, um tanto em tom de trolagem, o canal oficial da Bely Dom resolveu colocar, como que querendo dizer: “Tava tudo indo tão bem aquele dia... Olha os rostinhos deles, rs.” Até que o Bubba do Meio-Oeste resolveu chutar o pau da barraca e arrastar o “Pitinhaaaas!” pro meio do chilique:


Pra quem aguentou pelo menos parte do Discurso do Estado da Desunião outro dia: agora o senador Al Green ganhou mais um fã, tem todo meu respeito por chamar as coisas pelo nome!


“Ipocrezia” nossa de cada dia:


Se você é um bananeiro viciado em Équis e tem inflúenci ou político de estimação, deve conhecer o nome de Valentína Tereshkóva por causa da treta do Sérgio “Gordão dos Foguetes” Sacani com o governo federal gerada um tempo atrás por um mero selo comemorativo. A primeira bostonauta mulher do sexo feminino jogada pro espaço pela dentadura debochevique foi retratada no aparato filatélico como uma jovem afrodescendente, embora uma simples busca no Gúgou a revele na época tipo uma diretora tirana qualquer de escola pública sudestina com mais laquê na peruca que Margaret Thatcher.

Porém, poucos no Çu Grobá sabem que a corrupção generalizada da renda do petróleo também lhe ia permitir aumentar ainda mais seu laquê, proporcionar a feitura de um caminho de cal bem no topo, transformá-la num quase cosplay do Walter “Ligue Djá” Mercado e lhe dar uma vaga de dePUTAda no parlamento, donde ela não tira seu traseiro galático há anos. Seu feito mais conhecido? Propor descaradamente a “emenda” constitucional que zerava a contagem e, ainda por cima, aumentava o tamanho dos “mandatos” de Putler à frente do Khuilostão! E assim foi feito...

Curiosamente, Steve Bannon, hoje um pouco “na retreta” e pra quem ainda não inventei um pilhidinho sem graça, fez a mesma proposta na última edição da (segundo Macron) “Internacional Reacionária”, mas relacionada ao Imperador do Mundo. No Zesteite, desde 1945, ao contrário da Lulândia, você só pode ter dois mandatos presidenciais, ainda que não consecutivos, enquanto aqui só pode haver dois consecutivos, mas nada impede que o corno tente outra vez (ou até duas em sucessão!) após alguns anos. O caso da Jararaca é inédito na história nassionau, e é duplamente um tiro no pé da aceitação pelo sociólogo boca-mole da sugestão de se reeleger só pra “evitar o petê”. Primeiro, porque seu segundo mandato foi um lixo e só acelerou a vinda da Estrela Vermelha, e segundo, porque sem outras restrições, o nonidáctilo obteve uma terceira chance e está nos aterrorizando com a possibilidade de tentar uma quarta.

O problema é que os dois “Tô de volta” (mais parecidos na verdade com um “Ainda estou aqui”) tão dobrando o cabo da Boa Esperança e revelando senilidade, portanto, nem imagino as duas múmias indefinidamente assentadas em seus penicos. Direto ao assunto, Bannon quer tirar toda restrição existente na jurássica Constituição sul-canadense do século 18. Assim, ele se iguala à putinauta não só na peruca volumosa, mas também na entronização de “monarcas republicanos” (vulgo ditadores):


Após longa exploração arqueológica, descobri qual era o programa de TV preferido de Michael Jackson, exibido pela Grobe em 2003-2004 (não, não era o Criança Esperança, ao contrário do que dizia a Marília Gabriherpes do Pânico na TV, rs):


Aliás, boa semana e um tchauzinho proceis!

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