sexta-feira, 14 de março de 2025

Jornalixo, relijão e pulitca


Endereço curto: fishuk.cc/jeum


Como não uso redes sociais, fico sabendo dos burburinhos mais recentes (dos quais, poucas semanas depois, todo mundo se esquece) por meio de minha visita matinal ao querido portal Jê Um, não porque gosto de ser “desinformado” pela Grobe, mas simplesmente ele consegue ser uma “súmula da atualidade” mais objetiva e enxuta. Se eu quiser me aprofundar num assunto, simplesmente vou procurar em outras fontes e não fico reclamando que os Leões Marinhos são parciais, manipuladores, cubunistas, oquistas etc.

Mesmo assim, muitas vezes me irrito não só com a linha editorial de quem segura os relhos da bodega, mas com “jornalistas” ou redatores, estagiários, sei lá, que sequer sabem escrever e às vezes “cometem” erros de digitação ou frases truncadas que levam do nada pra lugar nenhum. Mera opinião: a responsabilidade decorrente do alcance do trabalho não permite desculpinhas pra erros crassos (“falta de tempo”, “tava com enxaqueca”, “me distraí com outras coisas” e outros cacoetes de natives digitais...). Por exemplo: não sei quem foi que teve a ideia de botar numa seção de “Política” algo concernente a religião, neste caso, a mais nova modinha da cristonet bananeira.

Depois do Dia das Muié, um tal de Frei Gilson (que já vi cantando na Canção Nova) viralizou com um simples trecho de alguns segundos, dizendo que “a mulher devia ser submissa ao homem”. Também veio à tona que o Genossias e a deputada Nikolle Gadeira, fiscal de banheiros escolares, teriam postado fotos com ele em suas redes sociais. (Nota bene: ELES postaram as fotos, e não ele com os fachos, inversão que deu a entender que o frei era bolsominion.) Deturpação exitosa, viralização do trecho, bastou que a turma do amor que quer destruir o patriarcado, mas se viciou em brinquedinho imposto pelo capetalizmo, encontrasse um novo bode expiatório (no intuito de meramente ser olvidado após, como dissera) pra extravasar a ressaca – e, provavelmente, o fracasso em meter geral – do Carne Levare.

Outra “descoberta”: ele faz lives que se iniciam por volta das 4 da manhã com orações coletivas e conselhos aos fiéis (católicos, pressupunheto), brincadeira que já lhe rendeu milhões de seguidores nas mídias digitais. As grandes descobertas, como era de se esperar, deram o efeito contrário: a tentativa de o “expor” apenas pra própria bolha o tornaram ainda mais famoso, quem certamente concorda com ele (quanto a teologia e ginecologia) e não o conhecia virou fã e, surpresa das surpresas, a treta virtual foi perpassada pela onipresente clivagem “Nine vs. Bozo”! Falo “bolha” e “concordam com ele”, porque de fato, se a pessoa é conservadora ou até reaça, e sabendo que tem até muita fêmea com mentalidade machista, não vai achar nada de mais, e tá achando lindo o ver criticado pelo “petê” e pelos “comunas”. E certamente, quem tá nos eventos ou vê as transmissões já tá vacinado contra a “Caneta Desmanipuladora”...

Mas como um de meus gêneros literários preferidos são os comentários em portais de notícias (já que no YouTube eles são muitos, e quase todos iguais, quase sempre com o mero objetivo de impulsionar o vídeo), por sua espontaneidade, interatividade e mordacidade, além da exigência de se esforçar um pouquinho pra escrever e publicar, segue um florilégio do que li só na quarta-feira de manhã, rs:



Own, o amor crístico entrando em ação logo cedo!



Pega fogo, cabaré aleatório!!!



Reclama da live às 4 da madruga, mas vai buscar “espiritualidade” afundando num Tietê lá do outro lado do mundo...


Mas aparentemente não é só o Monjo Rivotrilson que tá causando atritos entre o vulgo. Uma tal “balada evangélica” que não é gostada nem por carolas, porque o batidão é coisa do KPta, nem pelos neojacobines, já que aparentemente o anfitrião promove algo parecido com uma “cura gay”, tomou as manchetes, entre outras coisas, porque também conta com a participação de uma “cantora” despirocada e ostracizada, cujo único motivo pra aparecer atualmente é se esgoelar em culto e, ao mesmo tempo, bostejar todo tipo de aberração preconceituosa “em nome da fé”:


Aham. Perdoa, confia...



EU ACHO QUE O VÉIO TAVA TENDO UM DERRAME!!!



Ótima resposta à Biroleibe que Pariu... Será que ele é irmão de um tal Jocione, que fez muito sucesso em filmes adultos usando um pseudônimo?



Hoje acordei louco pra assassinar um contexto!



“Cars” Marx (uma concessionária?), ópio “dos povos”... Esse acho que estudou com o Astrolavo, rs.



Mas no final, sempre vai ter aquele troll cético, meu tipo preferido, zoando com todo mundo em qualquer reportagem relativa a igrejas!

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