Antes de passarmos pra nosso tema principal, a primeira publicação de besteirol do ano traz o print de uma reportagem do canal de noticiários armênios Lurer, mostrando a vida de soldados do exército provavelmente na fronteira com o Azerbaijão, com quem a Armênia travou uma guerra em 2020 e (quase) outra em 2023. Que repórter em sã consciência entrevistaria uma torneira aberta? Rs.
Quando asissti a esta entrevista de alguns anos atrás com o embaixador Rubens Ricupero, um dos pais do Plano Real (que em julho vai completar 30 anos!), quase não acreditei quando ele disse a frase com que zoei no vídeo acima! Achei que por causa da idade e da memória, estivesse confundindo os nomes, que estivesse literalmente “pra lá de Bagdá”, rs. Até procurei no Google informações relativas à frase, mas só achei duas referências: o fato do ex-ditador do Iraque, Saddam Hussein, ter várias vezes recorrido ao que hoje chamaríamos de “ecocídio” com fins terroristas e como arma de destruição em massa, sobretudo contra os curdos, e sua frase “a guerra no Iraque vai ser a mãe de todas as guerras”, referindo-se à segunda invasão do país pelos EUA em 2003. No primeiro caso, podemos lembrar como a explosão da barragem de Nova Kakhovka pelo exército russo na Ucrânia foi o exemplo mais recente desse ecocídio; no segundo, Saddam parece ter sido um visionário, pois a derrubada de seu governo abriu um período de instabilidade regional com resultados até hoje.
Pensando mais um pouco, cheguei à conclusão de que Ricupero devia ter dito que estava “parafraseando” o ditador, pois não há qualquer menção de intromissão sua na questão ambiental. A não ser que os entrevistadores conhecessem a referência, devem ter ficado muito perdidos... Mas a situação ficou tão engraçada, sobretudo tirada do contexto, que não pude evitar fazer uma daquelas montagens toscas do tempo do Pan-Eslavo Brasil! Segue a transcrição da pérola geopolítca:
“Agora, no primeiro turno [das eleições pra presidente do Brasil em 2022], eu voto pelo candidato que tiver o compromisso mais claro e mais vigoroso com a defesa do meio-ambiente. Por quê? Porque o problema do meio-ambiente é, como diria o Saddam Hussein, ‘a mãe de todos os problemas’. Se nós não resolvermos o problema do meio-ambiente, não haverá outros problemas, porque nós vamos desaparecer.”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKI1Bx9gHncHaYJeKlOXgHOVP3RbpviAjX4JcNabeM_41d_Os_dyTecTjLvMinZ1Ta_xGU1XrPwN-_d3FJ7JvpFUmwpVZdecF1tCFeYl3ETShNxGpfRGiOtpYbLTbOWwXk4CV62IQ6Pp25nVud0zdexHOGG4W2v9N3BtjgYy2LZrs1szj7UH0bpULv1jAO/s1600/imp.jpg)
Uma conversa comum entre dois adolescentes num vídeo qualquer sobre história no YouTube.
Meu amigo Raphael, do Rio de Janeiro, me mandou esta obra de arte feita parcialmente com a modificação da voz por inteligência artificial. Acredito que tenha sido o caso do Faustão, enquanto me parece que o “filósofo de Cascais” pode ter sido dublado pela voz de um dos responsáveis. O famoso meme “Tá pegando fogo, bicho!” foi traduzido como “It’s on fire, man!” e redublado em inglês!
E pra terminar esta publicação descontraída, seguem dois pequenos vídeos que filmei uns dias atrás no jardim aqui de casa: dois saguis, talvez um casal, que desceram bem nos galhos mais baixos e pelados de um pinheiro (geralmente eles ficam na copa das árvores) depois de terem vindo da mata que fica ao lado! É comum que eles venham, sobretudo no calor, e se comuniquem por assobios, mas só uma vez anterior, não filmada, que um deles desceu por uma pitangueira o bastante pra que pudéssemos lhe dar uma banana na mãozinha... Desta vez tive tempo de chamar minha mãe, que decidiu repetir o gesto caridoso, embora não fosse minha ideia inicial, rs. Que fofinhos!
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