Desde criança, eu gostava de fazer poemas, sobre os mais variados temas. Até mesmo assuntos de história e ciências podiam se tornar um motivo inusitado pra eu versificar! Deve ser por causa de minha oculta veia artística, que embora nunca me puxasse muito pra literatura, me fazia ler alguma coisa sobre artes plásticas e poesia. Daí a vontade, principalmente até o Ensino Médio, de produzir alguma coisa nesse campo, mesmo que apenas por diversão!
Infelizmente, quase nenhuma aquarela ou desenho meu de antes da faculdade sobreviveu até os dias atuais, mas eu guardei a maioria dos poemas, mesmo que eu nunca tivesse a pretensão de ser um literato profissional. Embora desde cedo eu já demonstrasse propensão às ciências humanas, nunca deixei totalmente essa produção artística, como uma forma de distrair minha mente e, por vezes, pelo menos transformar em algo bonito matérias que em geral parecem tão áridas. A maioria desses textos é inédita, tanto em meio impresso quanto digital, e poucas ou nenhuma pessoa chegou a lê-los, exceto, talvez, minha mãe e minha avó.
Hoje estou postando algo, no mínimo, inusitado. Existe uma espécie de poema chamada “acróstico”, em que as letras iniciais de cada verso, lidas verticalmente, formam uma frase, expressão ou conjunto de palavras. Não conheço a origem e os usos exatos dessa prática, mas sempre me pareceu um jeito inteligente de passar mensagens subliminares, jogando com a dialética entre implícito e explícito. No dia 25 de maio de 2005, quando eu tinha 17 anos, escrevi um acróstico que batizei “O Partido da Guerra”, narrando o que eu sabia sobre a história do Partido Nazista e sua interação com a 2.ª Guerra Mundial. O viés dele é antifascista, e enquanto eu cursava um semestre de História Contemporânea II (século 20) com minha querida Prof.ª Eliane Moura na Unicamp, mais exatamente em outubro e novembro de 2008, revisei-o quase todo com os conhecimentos que adquiri aí e com pesquisa adicional, após o ter deixado três anos guardado.
Acho que escrevi o poema em 2005 como uma espécie de relaxamento mental da correria em que eu estava naquele ano, com formatura do colegial, conclusão de matérias e preparação pro vestibular. Mas, por incrível que pareça, ao que eu me lembre, nem mesmo à Eliane cheguei a mostrá-lo! Onde publiquei realmente, foi no antigo blog “Pensadores libertos”, que mantive em 2009 e 2010, mas deve ter tido pouca ou nenhuma repercussão, pois não havia essa interação entre blogs e mídias sociais como existe hoje. E se as pessoas mal divulgavam coisas alheias no Orkut, ainda por cima quase ninguém no Brasil ainda tinha Facebook! Por isso, nesta página, pretendo dar-lhe suporte e forma definitivos.
Este poema fala sobre a trajetória inicial do Partido Operário Nacional-Socialista Alemão (o NSDAP, ou Partido Nazista), até sua chegada ao poder em 1933 e o papel de Adolf Hitler no aumento da tensão internacional e na eclosão da guerra mundial. As letras iniciais formam palavras ou nomes de instituições ligadas ao regime e à sua filosofia, mas não vou revelá-los, vou deixar que vocês os decifrem e pesquisem a respeito. Minha intenção não foi elogiar o nazismo, muito pelo contrário; mas se algum simpatizante, que porventura venha aqui, ficar fazendo birra com o que escrevi, não estou nem aí. O mesmo vale pra viúvas do stalinismo que possam não gostar de certos trechos. Eu tive um fim basicamente didático, mas posso com motivos duvidar de seu valor artístico e literário. Afinal, eu tinha apenas 17 anos, não conhecia nada sobre literatura e apenas queria me divertir. É com isso em vista que o poema deve ser lido e, talvez, fruído.
Por isso, apesar da aparente bizarrice, espero que vocês gostem disso que escrevi há tantos anos. Nas próximas semanas, quero continuar postando coisas que escrevi ou versifiquei na adolescência, pra deixar enfim guardado pro público tudo o que fiz no passado, e que eu julgue digno de revelar! Não vou ficar ofendido com críticas e sugestões.
Foi em 1919, Norteemos-nos, porém, em outro contexto: Depois de sair do cárcere, As perseguições continuaram: Guerras, porém, eram seu maior forte Soviéticos respaldaram e o imitaram: Sem aviso prévio, porém, Lutas desesperadas jogaram-nos na desgraça. Perder a guerra parecia impossível! |
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