Aqui está outro texto que publiquei num antigo site sobre esperanto por mim mantido entre 2005 e ca. 2007. Se anteontem relancei o artigo jornalístico sobre o 89.º Congresso Universal de Esperanto em Pequim, capital da China, em 2004, republico agora a “Pekina Deklaracio” (Declaração de Pequim), adotada no fim do mesmo encontro. Os autores evidenciam os progressos do esperanto nos últimos cem anos e parabenizam o governo chinês, que então apoiava a iniciativa dos esperantistas. Leia abaixo o original em esperanto, reproduzido no extinto portal “Ĝangalo”, minha tradução ao português e uma pequena introdução em esperanto!
Jen alia teksto, kiun mi publikigis en malnova retejo pri Esperanto de mi subtenita inter 2005 kaj ĉ. 2007. Se antaŭhieraŭ mi relanĉis ĵurnalan artikolon pri la 89-a Universala Kongreso de Esperanto en Pekino, ĉefurbo de Ĉinio, en 2004, mi nun republikigas la Pekina Deklaracio, adoptita en la fino de la sama renkonto. La geaŭtoroj notigas la progresojn de Esperanto dum la lastaj cent jaroj kaj gratulas al la ĉina registaro, kiu tiam apogis la iniciaton de la geesperantistoj. Ĉi-sube vi povas legi la Esperantan originalon reproduktitan en la ne plu aktiva portalo “Ĝangalo” kaj mian tradukon al la portugala:
La 89-a Universala Kongreso de Esperanto, okazinta en Pekino, Ĉinio, de la 24-a ĝis la 31-a de julio 2004, kun 2 031 partoprenantoj el 51 landoj, traktinte la temon “Lingva egaleco en internaciaj rilatoj”, notante, ke la jaro 2004 markas 50 jarojn da oficialaj rilatoj inter UEA kaj Unesko, memorante, ke rezolucioj de Unesko notis la rezultojn atingitajn per Esperanto sur la kampo de internaciaj intelektaj interŝanĝoj kaj por la proksimigo de la popoloj de la mondo kaj rekonis, ke tiuj rezultoj respondas al la celoj kaj idealoj de Unesko, notante la “Raporton pri Homa Evoluigo 2004” de la Evoluiga Programo de Unuiĝintaj Nacioj, kiu asertas, ke la libereco de esprimado kaj la uzado de lingvo estas nedisigeblaj, alte taksante la agadon de la ĉina registaro, kiu, cele al pli justa kaj diverseca aliro al internacia interkompreniĝo, subtenas la instruadon kaj utiligon de Esperanto, konforme al la spirito de la rezolucio de Unesko,
DEKLARAS
- ke demokratia kaj egalrajta komunikado en internaciaj rilatoj estas esenca por internacia interkompreno kaj paca kunlaboro surbaze de egalaj lingvaj rilatoj,
- ke estas bezonata nova internacia lingva ordo, kiu garantiu egalecon, diversecon kaj demokration en lingvaj aferoj kaj efikan komunikadon inter nacioj kaj aliaj homgrupoj lingve malsamaj, ĉar en la nuna monda lingva situacio, kun kreskanta superrego de iuj lingvoj super aliaj, ne eblas realigi tiujn principojn,
- ke neŭtrala komuna lingvo estu kerna elemento en tiu ordo, por atingi unuecon en diverseco inter la diversaj lingvoj kaj kulturoj je internacia nivelo,
- ke sekve la internacia lingvo Esperanto, pruvinte dum pli ol cent jaroj siajn utilecon kaj praktikecon, meritas seriozan konsideron fare de internaciaj organizoj, ties membro-ŝtatoj kaj ĉiuj personoj kaj organizaĵoj de bona volo, kiuj respektas kaj deziras pacon kaj pacan kompreniĝon en egaleca etoso en nia hodiaŭa mondo,
- ke por krei novan internacian lingvan ordon, kiu kontribuos al internacia kompreno kaj mondpaco, necesas forte subteni la enkondukadon de Esperanto en lernejojn, konforme al la spirito de la Unesko-rezolucioj, ĉar tio faciligas lingvolernadon ĝenerale kaj antaŭenigas internaciecan aliron al la mondo.
O 89.º Congresso Universal de Esperanto, ocorrido em Pequim, China, de 24 a 31 de julho de 2004, com 2 031 participantes de 51 países, que trataram do tema “Igualdade linguística nas relações internacionais”, lembrando que o ano de 2004 marca os 50 anos de relações oficiais entre a UEA (Associação Universal de Esperanto) e a Unesco, lembrando que resoluções da Unesco apontaram os resultados atingidos pelo esperanto sobre o campo do intercâmbio intelectual internacional e pela aproximação dos povos do mundo e reconheceram que esses resultados correspondem aos objetivos e ideais da Unesco, apontando o “Relatório sobre Evolução Humana 2004” do Programa Evolutivo das Nações Unidas, que garante que a liberdade de expressão e de uso de uma língua são inseparáveis, altamente avaliando a ação do governo chinês, que, visando ao mais justo e diversificado acesso à compreensão mútua internacional, sustenta o ensino e a utilização do esperanto, em conformidade ao espírito da resolução da Unesco,
DECLARA
- que uma comunicação democrática e de direitos iguais nas relações internacionais é essencial para a compreensão mútua internacional e colaboração pacífica com base em relações linguísticas igualitárias,
- que precisa-se de uma nova ordem linguística internacional que garanta a igualdade, a diversidade e a democracia em causas linguísticas, e de uma comunicação eficiente entre nações e outros grupos humanos de línguas diferentes, pois na atual situação linguística mundial, com a crescente dominação de algumas línguas sobre outras, não é possível realizar esses princípios,
- que uma língua neutra comum deve ser o elemento essencial nessa ordem, para que se atinja a unidade na diversidade entre as diversas línguas e culturas a nível internacional,
- que por conseguinte a língua internacional esperanto, comprovando por mais de cem anos sua utilidade e praticidade, merece uma consideração séria das organizações internacionais, de seus estados-membros e de todas as pessoas e organizações de boa vontade que respeitam e desejam a paz e a compreensão pacífica em uma atmosfera igualitária no nosso mundo de hoje,
- que para que se crie uma nova ordem linguística internacional que contribuirá com a compreensão internacional e com a paz mundial, é fortemente necessário sustentar a introdução do esperanto nas escolas, em conformidade ao espírito das resoluções da Unesco, pois isso facilita o aprendizado de línguas em geral e adianta um acesso internacionalista ao mundo.
Grupo representativo dos falantes e propagandistas do esperanto pelo mundo.
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