Hoje dou minhas boas-vindas a você que chegou a mais uma edição da seção “Pensamentos”, formada por ideias de coisas engraçadas ou reflexões aleatórias pra postar nos stories do WhatsApp (não uso Instagram nem Twitter), geralmente tratando de temas da atualidade com tom humorístico e não sectário. Em geral não acho que possam virar publicações autônomas aqui na página, mas as peças que monto podem ficar tão bem elaboradas, que decido guardar pra posteridade, mesmo que façam sentido só na época em que foram redigidas. Sinta-se livre pra copiar as imagens e compartilhar em suas mídias sociais, se possível remetendo a este humilde espaço e avisando que Fishuk/Pan-Eslavo está mais vivo do que nunca, hehehe.
Neste início de dezembro, ainda refletindo os acontecimentos do fim de novembro, quando a fase de grupos da Copa do Mundo de futebol está mais quente do que nunca, o Ditador Paranoico de Todas as Rússias se deu conta de que não pode ter uma vitória definitiva na Pequena Rússia Ucrânia, seja lá o que ele entenda por “vitória”. A única coisa que está conseguindo fazer é destruir tudo, torturar e matar pessoas e moer todos os recursos materiais e humanos que ainda restavam de seu sucateado exército, levando cada vez mais ao recurso a mercenários (chechenos, sírios, Fagner Wagner etc.).
O Tio Pu queria primeiro “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia e derrubar o governo Zelensky: não conseguiu nenhuma das três coisas. Depois, inventou que queria apenas defender os territórios já conquistados pra evitar o “genocídio” de sua população, mas os ucranianos mesmo aí estão avançando. Não tendo mais o que argumentar, o Kremlin e seus asseclas ideológicos começaram a bolar uma espécie de “guerra santa” contra a “decadência e perversão” ocidentais, o que inclui “propaganda LGBT”, “ideologia de gênero”, “sodomia” e todo um arcabouço digno do pior bolsominion. O discurso racista contra os ucranianos está se reforçando e se explicitando, e o domínio da extrema-direita ideológica e do chamado “partido da guerra” sobre o governo tem se reforçado desde o assassinato de Daria, filha única do “filósofo” Aleksandr Dugin.
No meio dessa ofensiva, os direitos e liberdades da população LGBT, ou sei lá quais e quantas letras podem ou devem ser ainda acrescentadas, têm sido cada vez mais cerceados, e a simples expressão ou visibilidade de relacionamentos “não tradicionais” pode render multas ou prisões pesadíssimas. Pode ter a ver com a crise demográfica da Rússia, que vai piorar com o extermínio de homens na invasão atual, mas no essencial é um modo de achar bodes expiatórios pros próprios problemas, como os judeus o eram na Alemanha nazista e os armênios no Império Otomano. Não consigo fazer outra coisa senão zoar com memes de humor duvidoso:
Na Copa do Mundo, a valorização de vários tipos de liberdades é bastante relativa. O Catar é um país muçulmano superconservador, em que os direitos femininos e LGBT são exatamente um dos principais alvos, sem contar os operários estrangeiros que sofreram ou morreram nas obras dos estádios. Exatamente devido à contradição entre o ethos do país-sede e o espírito do tempo que está evoluindo no mundo todo, a FIFA está se vendo numa sinuca de bico, interditando, por exemplo, protestos silenciosos contra a discriminação às pessoas LGBT. Mas as situações engraçadas geradas por fotos, como neste jogo entre a Inglaterra e os Estados Unidos, não conseguem esconder possíveis sensações involuntárias:
Noffa, que nego lindo, quero dá pra ele!!!
Dos homossexuais ao homem sexual. O Domingão com o Faustão já era uma porcaria (embora eu achasse mais autêntico, numa época em que não era a internet que ditava a TV, e sim o contrário), com o Luciano Huck ficou ainda pior, e ocasionais participações conseguem dar a última pitada de fezes. Padre Foda Fábio de Melo não entende a narração da história de um meme horrível, que circulou há alguns meses, em que algumas moças pulam num terraço e acabam quebrando a tampa de uma fossa. A moça tem a língua tão presa que ao invés do “ss” correto ela parece ter falado o “th” do inglês bath, que soa como um “f” pra muitos ouvidos no mundo. A impressão é que o Padre Kelmon com filtro de fato entendeu a palavra, mas fingiu incompreensão só pra alimentar a zoeira:
Finalmente, comentários meus a notícias políticas e geopolíticas da atualidade:
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