terça-feira, 16 de julho de 2024

A política mundial tá toda KHda


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A Festa Nacional de 14 de Julho na França (tomada da Bastilha) talvez tenha sido este ano uma das mais sem-graça dos últimos tempos. A Olim-Piada em Paris impôs várias restrições, como o uso de outra avenida no lugar da Champs-Élysées, a redução dos efetivos na parada, a limitação do público e a ausência de um convidado especial internacional, chefe de Estado ou de governo que está sempre ao lado do presidente da República e tem o direito de ver um pedaço de suas tropas desfilando com as locais. Algo que tem particularmente me irritado é que nos últimos anos, Macron também tem tirado do roteiro a bela execução coral do Chant des partisans, hino da resistência à ocupação alemã. É verdade, claro, que ele continua sendo cantado em solenidades pontuais, como os recentes jubileus dos eventos da 2.ª Guerra Mundial e a introdução de personalidades finadas no Panteão nacional.

O contexto não deixa de ser ruim, pois se a dissolução da Assembleia Nacional (câmara baixa do Parlamento) já tinha deixado o povão apavorado com a possibilidade de uma vitória da extrema-direita, o resultado que botou esta em terceiro, o campo macronista em segundo e a Nova Frente Popular de esquerda em primeiro, mas longe da maioria absoluta, não resolveu as coisas. O “macronismo”, como disseram alguns, já acabou, pois aquele “centro” que compunha a “maioria presidencial” já se voltou contra o presidente, está dividindo entre alas que aceitam alianças com a esquerda moderada e alas que não as aceitam, e não chega a um consenso pra saber quem vai ser o líder da própria bancada! Já a NFP, que foi feita no corre, como eu já disse aqui, com elementos que não se dão, está a ponto de ruir (outra bola que cantei), mas ainda se arroga a exclusividade de escolher o primeiro-ministro. Você acha que eles já chegaram a um nome consensual?...

Se o Plano Procu pra enrabar a França pode estar sendo executado em etapas, igual ao Plano Real que completou 30 anos, outro objetivo pode estar sendo alcançado: a RN já se tornou, tomado como partido isolado, a maior bancada da Assembleia (a LFI em torno da qual gravita a NFP tem bem menos), e isso deixa Doña La Peña ainda mais emphoderada pra querer suceder Macron. Seu boneco tiktoker que queria alugar Matignon pode ter se desculpado pelos “erros” na campanha (na verdade, um bando de maluco que não conseguiu esconder o fascismo ou nazismo enrustido), mas em vista dos resultados, sem contar seu wishful thinking, até que não se pode criticar totalmente... Em todo caso, outra fase acaba de ser concluída no último domingo: nos rastros de um Napoleão fake carregando a tocha, encher o país de vosta de cabalo, rs:





Axel de Tarlé, um dos apresentadores do programa diário C dans l’air, foi vítima de uma infeliz coincidência entre uma tomada de seu rosto que pude fazer e o resumo da campanha presidencial de Biden antes mesmo da tentativa de assassinato contra Trump. Só que essa pequena frase também podia servir muito bem pra França, rs:


Aliás, falando no atentado contra Trump: que tomadas maldosas apresentou então o plantão noticiário da Dona Jacira, hein? Até a boleta voando...




E quando pensávamos que o tal Monark tinha sumido de vez da consciência coletiva dos viciados em Équis... Eis que uma correspondente da Globo mostra este print que ela fez dos assuntos mais comentados do momento, aparentemente seguindo o Brasil como localização. Incrível como até nesse momento, e até no canal mais visto do país, o nome dessa “não personalidade” consegue brotar do nada, por alguma titica que ele falou ou naquela hora, ou no passado!


E pra terminar com leveza, sem qualquer menção ao caso da Dani Tempestade que quase tirou a Galinha Ruiva do páreo, uma piadinha leve enviada por um amigo, rs (a imagem não é de uma conversa nossa):


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