Com a saudação do Bolsonaro trans do portal G1, apresento esta passagem da edição de 25 de abril de 2024 do telejornal das 19h30min da RTS, a estatal informativa da Suíça francófona, apresentada pelo famoso jornalista Philippe Revaz. Sexta-feira, começo de noite, ele já devia estar sonhando com a baladinha do finde, quando entrou ao vivo o repórter Jean-Marc Rossier, noticiando o iminente início da partida de hóquei entre as equipes do Zurich e do Lausanne, a ocorrer na cidade de Zurique. Como informaria mais tarde um artigo escrito da mesma emissora, o Zurich meteria um 3 a 0 no Lausanne na fase final das eliminatórias da Liga Nacional.
Enquanto Rossier falava, o Hino Nacional da Suíça era entoado no ginásio, e a canção parece ser do gosto de Revaz, que dizia que o ambiente estava “muito patriótico” e que ele depois podia continuar no local “cantando o hino com a mão no peito” (e não exatamente “ouvindo”, como legendei). A vontade de ir pro bar devia ser tamanha que o âncora até soltou no fim do jornal que “toda edição devia terminar com o hino nacional”, ideia que ele submeteria a Rossier. Achei a tirada tão engraçada que fiquei imaginando: como seria se isso fosse aplicado ao Jornal Nacional, noticiário noturno mais visto no Brasil?...
Nesse caso até está certo, porque se o jornal é “nacional”, em algum momento tinha que ter o hino “nacional”, rs. Cortei a maior parte da entrada de Rossier, cujo conteúdo era inútil, e deixei apenas o básico pra se entender o contexto, e depois traduzi o encerramento da reportagem e a despedida do jornal, feitos por Revaz. Também não traduzi as últimas palavras que informavam as próximas atrações, mas não tirei pro corte não ficar muito brusco. Quanto ao hino bananeiro aplicado à TV Globo, emendei os instrumentais inicial e final e deixei apenas o que cabia naquele lapso de tempo, tentando não comprometer a fruição musical. Não sei se você vai gostar, mas veja como ficou:
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