domingo, 30 de junho de 2024

Rede social gera fadiga de empatia


Link curto pra esta publicação: fishuk.cc/fadiga-redes

Iniciando com esta linda montagem da efígie de Benjamin Franklin numa cédula de dólar com a cara do Lula (que, convenhamos, parece o finado Pedro de Lara mais gordo, rs), que achei na miniatura de um vídeo de um canal que não conhecia, gostaria de apresentar mais um artigo interessante da Folha de S. Paulo. Desta vez não o copiei e republiquei todo aqui, mas apenas “printei” o cabeçalho e dois parágrafos centrais que resumem o argumento e deixei o link já com o recurso de desbloqueio pra não assinantes. Escrito pelo jornalista Reinaldo José Alves, o título é “Redes sociais distorcem instintos morais humanos e geram fadiga de empatia, diz estudo” e foi publicado ontem, 29 de junho de 2024.

Mais um texto que resume tudo o que senti usando redes sociais regularmente de 2004 (criação do Orkut) a 2015 (apagamento de meu primeiro Facebook), e que só agora as “pesquisas” estão conseguindo sintetizar, já que muita gente ainda sente o mesmo que eu sentia então, mas não consegue racionalizar. Resumindo o artigo em uma frase: as redes sociais são péssimas pra trocar ideias, porque os contatos se sentem mais à vontade pra criticar publicações suas com raiva e falta de educação, sem focar no próprio argumento ou conteúdo, por estarem “protegidas” pela distância virtual, não tendo coragem de dizer o mesmo cara a cara. Pelo mesmo motivo, não comento mais em vídeos do YouTube nem participo mais de grupos no WhatsApp, porque é muito chato você dizer algo de forma racional e a pessoa jogar pedradas ou falsidades, e você não ter paciência pra explicar tudo minuciosamente, sabendo que ela não vai se convencer e pode até responder com ainda mais grosseria.

Desde então, sempre evitei “debater” ou “argumentar” online, porque se eu estivesse dizendo pessoalmente, ou por chamada de vídeo, eu economizaria o tempo da digitação (já que a fala é mais rápida) somada com o tempo pro interlocutor ler, pois eu já falo e ele escuta (se não ficar me interrompendo, claro). E certamente, a pessoa se inibiria de ser grosseira comigo porque também poderia contar com que eu respondesse na mesma moeda, e assim também poupo a “raiva contida” de ler uma resposta escrota, mas não poder responder na lata, mesmo que educadamente. Acho que meu mecanismo mental é um pouco diferente, pois não tenho “fadiga de ser empático”, e sim fadiga de ficar (geralmente) digitando, lendo asneira e não sendo ouvindo em minha tentativa de argumentar o que quer que fosse...

E você, já apagou sua conta no Équis hoje, ou é masoquista o bastante pra continuar levando chicote???




Hoje também trago uma novidade no tocante ao conteúdo, fazendo a propaganda gratuita de um rapaz que conheci num grupo de aspirantes a diplomata no Telegram e que está estudando ucraniano por mera paixão pela cultura, sem ser descendente. Este é o perfil do Thalles na plataforma de cursos que ele utiliza pra oferecer aulas de inglês focadas em conversação e cultura, e se você quiser, pode ver sua apresentação incorporada diretamente do YouTube:


E pra terminar com humor, este vídeo que achei num canal do Telegram escrito em russo, mas contrário a Putin e à invasão assassina da Ucrânia. Parece o treinamento ou exibição de policiais russos, em que dois carros tentam passar, usando apenas duas rodas laterais, ao lado de dois outros policiais, mas o plano saiu errado...


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe suas impressões, mas não perca a gentileza nem o senso de utilidade! Tomo a liberdade de apagar comentários mentirosos, xenofóbicos, fora do tema ou cujo objetivo é me ofender pessoalmente.